quinta-feira, 5 de abril de 2012

Educação e habitação reduzem alta da inflação


Alta do IPCA apresentou variação de 0,21%, contra 0,45% registrada em fevereiro, segundo o IBGE
Aumento nos gastos com condomínio foi menor em relação a fevereiro / ArquivoAumento nos gastos com condomínio foi menor em relação a fevereiroArquivo

Os gastos com educação e habitação foram alguns dos principais responsáveis pela redução da inflação oficial em março. Segundo o IBGE, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou variação de 0,21%, contra 0,45% em fevereiro.


Os gastos com educação, que atingiram 5,62% em fevereiro, caíram para 0,54% em março. Enquanto isso, o índice de habitação variou de 0,60% para 0,48%. A alta nos valores dos aluguéis passou de 1,19% para 0,45%, em março. Além disso, subiram menos os valores do condomínio (de 0,68% para 0,48%) e do botijão de gás (de 0,72% para 0,41%).


Nas despesas pessoais (de 0,88% para 0,55%), o item empregado doméstico mostrou alta mais moderada ao passar da taxa de 1,78%, em fevereiro, para 1,38%, em março. Mesmo assim, deteve o principal impacto no mês, com 0,05 ponto percentual.


Em saúde e cuidados pessoais (de 0,70% para 0,38%), os itens que exerceram influência para baixo foram os remédios, cuja variação foi reduzida de 0,57% para 0,02%, e o item higiene pessoal, que passou de 0,89% para 0,34%.


Os artigos de vestuário - entre os três grupos de produtos e serviços que apresentaram sinal negativo no mês de março - mostraram a queda mais expressiva, passando de -0,23% para -0,61%. Nos artigos de residência, que foram de 0,06% para -0,40%, os destaques foram os eletrodomésticos (de -0,38% para -1,50%) e artigos de TV, som e informática (de -1,73% para -1,59%). Em comunicação, que passou de -0,17% para -0,36%, a influência foi exercida pelo telefone fixo (de -0,52% para -1,07%).


Com resultados acima dos registrados no mês anterior, ficaram apenas dois grupos: transportes (de -0,33% para 0,16%) e alimentação e bebidas (de 0,19% para 0,25%). Sobressaíram, em transportes, as passagens aéreas (de -8,84% para 1,34%) e os combustíveis (de -0,83% para 0,44%). O agrupamento dos não alimentícios passou de 0,53%, em fevereiro, para 0,20%, em março.


No grupo alimentação e bebidas, foram os alimentos de consumo no domicílio que exerceram pressão de alta, ao passarem de -0,03% para 0,21%.

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