sexta-feira, 19 de abril de 2013

IPCA-15 sobe 0,51% em abril, informa IBGE

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 6,51% em 12 meses até abril

Daniela Amorim, do

Marcos Santos/USP Imagens
Nota de 20 reais - dinheiro
Os aumentos nas despesas com empregado doméstico e tomate foram os principais impactos sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 em abril

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,51% em abril, após subir 0,49% em março.

O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,38% e 0,53%, com mediana de 0,46%.
Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, 19, o IPCA-15 acumula taxas de 2,58% no ano e de 6,51% em 12 meses até abril.
Domésticos e tomate
Os aumentos nas despesas com empregado doméstico e tomate foram os principais impactos sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em abril. Cada item contribuiu com 0,05 ponto porcentual para a taxa de 0,51% do IPCA-15 do mês.
O tomate aumentou o ritmo de alta de preços, subindo de 9,99% em março para 16,62% em abril. Já o item empregado doméstico registrou desaceleração, mas ainda veio com taxa de variação alta: passou de um aumento de 1,53% em março para 1,25% em abril.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

inflação oficial fica em 0,47% em março

Inflação acumulada em 12 meses superou o teto da meta de inflação estipulada pelo governo
Da Agência Brasil
Inflação foi fortemente influenciada pelos alimentos / Shutterstock
Inflação foi fortemente influenciada pelos alimentos
Shutterstock
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou inflação de 0,47% em março deste ano, taxa inferior ao 0,6% de fevereiro - em março do ano passado, a taxa havia sido 0,21%. O dado foi divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A inflação acumulada em 12 meses chegou a 6,59% e superou o teto da meta de inflação estipulada pelo governo, que é 6,5%. O limite inferior é 2,5% e o centro, 4,5%. É a primeira vez que o teto da meta é ultrapassado desde novembro de 2011, quando havia sido observada uma taxa de 6,64%. No ano, a inflação acumulada chega a 1,94%.

A inflação de março foi fortemente influenciada pelos alimentos, que tiveram aumento de preços de 1,14% no mês. Por outro lado, os transportes, com uma deflação (queda de preços) de 0,09%, ante uma inflação de 0,81%, contribuíram para frear a taxa do IPCA em março.

sexta-feira, 22 de março de 2013

IPCA-15 recua em março, revela IBGE

Agência IN
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial, variou 0,49% em março, inferior à taxa de 0,68% de fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de janeiro, fevereiro e março) foi de 2,06%, bem acima do resultado de igual período de 2012 (1,44%). Considerando os últimos 12 meses, o índice situou-se em 6,43%, também acima dos 12 meses anteriores (6,18%).
A forte redução dos efeitos da alta sazonal do grupo educação (de 5,49% em fevereiro para 0,50% em março) fez a taxa do IPCA-15 baixar de 0,68% para 0,49% de um mês para o outro.
O grupo das despesas pessoais (de 1,15% em fevereiro para 0,51% em março) também perdeu força. Isso porque a variação nos preços dos cigarros passou de 5,70% de fevereiro para 0,03% em março. Já o item empregado doméstico se manteve em alta, com 1,53%.
Outros quatro grupos de produtos e serviços (alimentação e bebidas, artigos de residência, transportes e saúde e cuidados pessoais) também mostraram desaceleração na taxa de crescimento de preços.
Tanto os produtos alimentícios (de 1,74% em fevereiro para 1,40% em março) quanto os não alimentícios (de 0,35% para 0,20%) tiveram resultados inferiores àqueles registrados no mês anterior.
O grupo alimentação e bebidas, que continuou mostrando aumento expressivo de 1,40%, apesar da desaceleração, deteve 0,34 ponto percentual do índice, ficando responsável por 69% dele. Vários produtos importantes na despesa das famílias ficaram mais caros, como o feijão carioca (11,68%), ovos (7,66%), farinha de trigo (6,33%), farinha de mandioca (5,72%), frutas (2,54%), macarrão (2,42%), frango (1,80%), e pão francês (1,77%), além da refeição fora (1,23%).
Mas o principal impacto individual no índice do mês veio do grupo transportes. Foi a gasolina, cujo preço do litro subiu 2,34%, que gerou impacto de 0,09 ponto percentual. Após a variação de 1,96% em fevereiro, totalizou 4,35% de aumento ao consumidor nos dois últimos meses, resultado do reajuste de 6,60% no preço do litro nas distribuidoras em vigor a partir do dia 30 de janeiro. Em março, ficou mais caro também o litro do etanol, com variação de 3,89%, assim como o óleo diesel, que subiu 3,16%. Mesmo assim o grupo transporte (de 0,46% para 0,32%) cedeu de fevereiro para março, influenciado pelas passagens aéreas, cuja queda chegou a 16,41%.
Artigos de residência (de 0,82% em fevereiro para 0,40% em março) e saúde e cuidados pessoais (de 0,78% para 0,42%) foram grupos que também apresentaram redução na taxa de crescimento de um mês para o outro.
Já o grupo habitação (de –2,17% em fevereiro para –0,70% em março) caiu menos de fevereiro para março. Isto porque o valor da conta de energia elétrica ficou 5,32% mais baixo em março, enquanto em fevereiro a queda chegou a 13,45%, o que significa que as contas ficaram 18,05% mais baratas nestes dois últimos meses como reflexo da redução de 18% no valor das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro.
Os grupos vestuário (de 0,01% em fevereiro para 0,48% em março) e comunicação (de 0,08% para 0,27%) também mostraram resultados acima daqueles registrados em março.
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Fortaleza (0,87%), em razão, da alta de 2,18% nos preços dos alimentos. O menor foi o índice do Rio de Janeiro (0,25%).

domingo, 10 de março de 2013

Inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos fica em 0,52% em fevereiro


O Índice de Preços ao Consumidor Amplo também registrou baixa e ficou em 0,6% em fevereiroPor: Agência Brasil


IBGE afirma que alimentos subiram 1.59% em fevereiro, relacionado com janeiro
Divulgação
IBGE afirma que alimentos subiram 1.59% em fevereiro, relacionado
com janeiro

O Índice Nacional  de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 0,52% em fevereiro, abaixo da taxa registrada em janeiro (0,92%). A taxa também foi inferior à registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação para todas as classes de renda e ficou em 0,6% em fevereiro.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos subiram 1,59% no mês, enquanto os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,07%. No ano, o INPC acumula taxa de 1,44%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é 6,77%.
A maior inflação em fevereiro foi observada no Recife  (1,14%). Já a menor taxa ficou com o Rio de Janeiro, que registrou deflação (queda de preços) de 0,06%.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

IBGE: prévia da inflação oficial fica em 0,68% em fevereiro

No acumulado dos últimos 12 meses, IPCA-15 foi de 6,18%, acima dos 6,02% registrados anteriormente

Jornal do Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) teve variação de 0,68%, em fevereiro e ficou abaixo da taxa de 0,88% de janeiro. Para os dois primeiros meses do ano, a variação situou-se em 1,57%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA-15 ficou em 6,18%, acima dos 12 meses imediatamente anteriores (6,02%). Em fevereiro de 2012, a taxa havia sido de 0,53%, segundo o IBGE.
Destacam-se, no mês, as contas de energia elétrica, que ficaram 13,45% mais baratas, refletindo parte da redução de 18% no valor das tarifas em vigor a partir de 24 de janeiro. Em função disso, o item energia elétrica, cuja ponderação no índice é de 3,32%, exerceu o mais significativo impacto para baixo no IPCA-15 de fevereiro, com –0,45 ponto percentual.
Desta forma, mesmo com expressivos aumentos nos valores do aluguel (2,26%) e do condomínio (1,33%), as despesas com habitação diminuíram 2,17% em fevereiro, constituindo o grupo de menor resultado no mês.
Pelo lado das altas, o destaque ficou com o grupo educação, com 5,49%, que apresentou a maior variação, contribuindo com 0,24 ponto percentual no índice. Esse resultado reflete os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 6,92% e constituíram-se no item de maior impacto individual no mês, com 0,19 ponto percentual. À exceção de Fortaleza, que não apresentou aumento em virtude da diferença da data de reajuste, nas demais regiões os cursos situaram-se entre os 4,27% registrados na região metropolitana de Porto Alegre e os 9,28% de Belo Horizonte. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.) a variação foi de 5,62%.
No entanto, entre os grupos, alimentação e bebidas exerceu o maior impacto no índice do mês, com 0,42 ponto percentual em função da alta de 1,74%. Sob influência de problemas climáticos, além de outros fatores, algumas lavouras foram prejudicadas e a diminuição da oferta provocou forte aumento de preços. Foi o caso do tomate (31,90%), farinha de mandioca (19,04%), cebola (15,92%), cenoura (15,36%), hortaliças (11,45%) e batata inglesa (11,00%).
Entre os itens não alimentícios, agrupamento que teve variação de 0,35% em fevereiro, ressaltam-se a gasolina e os cigarros. Com reajuste de 6,60% no preço do litro nas distribuidoras a partir do dia 30 de janeiro, o item gasolina, refletindo parte do aumento ao consumidor, apresentou variação de 1,96% no índice do mês. No item cigarros, a alta foi de 5,70%, por causa do aumento da incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados – IPI nos preços finais ao consumidor.
Além disso, outros itens também mostraram aumentos significativos no IPCA-15 do mês, a exemplo dos artigos de higiene pessoal (1,71%), eletrodomésticos (1,58%), empregado doméstico (1,12%) e automóvel novo (0,90%).
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Recife (1,09%), em razão, da alta de 2,87% nos preços dos alimentos. O menor foi o índice do Rio de Janeiro (0,26%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de janeiro a 14 de fevereiro e comparados com aqueles vigentes de 12 de dezembro a 15 de janeiro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA; a diferença está no período de coleta dos preços.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Setor automotivo puxa para baixo a indústria em 4 estados, diz IBGE

Produção industrial recuou em 9 de 14 locais em 2012.
Somente MG teve bom desempenho na indústria automobilística no ano.

Lilian Quaino Do G1, no Rio de Janeiro
Dos seis estados que registraram os maiores recuos na produção industrial em 2012, quatro sofreram com mais intensidade a perda de produção da indústria automotiva, na fabricação de automóveis, caminhões ou autopeças. Esse segmento foi o principal responsável pela queda de produção em estados de peso como São Paulo (queda de 3,9% em relação a 2011), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,6%), explicou nesta quarta-feira (6) André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada nesta quarta, em 2012 a produção fabril caiu em nove de 14 estados pesquisados.

Segundo Macedo, apesar de ter mostrado recuperação no segundo semestre de 2012, impulsionada pela demanda motivada pela isenção do IPI, as taxas positivas não chegaram a compensar os baixos índices de desempenho do segmento registrados no início do ano.

“O início de ano foi intensamente negativo para a indústria de automóveis e caminhões devido a paralisações nas fábricas. Já o segmento que envolve autopeças reclama muito da presença de produtos importantes, provocando um comportamento negativo. A indústria de automóveis começou a melhorar a partir de maio, mas nos segmento de caminhões, a melhora só é percebida nos últimos meses do ano. Essa melhora mais recente não reverte as quedas observadas meses anteriores, fazendo com que o saldo de 2012 seja negativo”, disse o gerente do IBGE.

Somente Minas Gerais registrou bom desempenho da indústria automobilística, que deu ao estado uma taxa de crescimento positiva: 1,4%. Para Macedo, a explicação pode ser a maior demanda dos consumidores pelas marcas produzidas no estado.

O comprometimento da renda das famílias e o alto nível de inadimplência prejudicaram a indústria do Amazonas, com queda significativa na produção de motocicletas, aparelhos de ar-condicionado, fornos de microondas e celulares. O estado registrou um recuo de 7% na atividade fabril em 2012.

No Espírito Santo, que teve queda de 6,3% na produção industrial, na comparação com 2011, o recuo principal foi no setor de metalurgia básica, segundo Macedo, acompanhando a desaceleração da construção civil e da indústria automotiva.

Goiás já há cerca de quatro anos mostra taxas positivas na atividade fabril, explica Macedo, principalmente pela forte indústria farmacêutica, puxada pelos genéricos, e pelo setor agrícola, seja na produção de soja ou de adubos e fertilizantes. 

A Bahia avançou 4,2% em sua produção industrial em relação a 2011, na área de produtos químicos e refino de petróleo, mas segundo Macedo a base de comparação é baixa uma vez que em fevereiro de 2011 houve um apagão que impactou negativamente a indústria baiana.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MS é o 2º no ranking de abates de bovinos no Brasil, aponta IBGE

Estado abateu 1,03 milhão de cabeças de gado no 3º trimestre de 2012.
Pesquisa também apontou números do abate de suínos e frangos.

Do G1 MS
Transferência de embriões garante bovinos de alta qualidade em MS (Foto: Reprodução/TV Morena)
Estado ficou em 2º lugar no ranking de abate de
bovinos (Foto: Reprodução/TV Morena)
Mato Grosso do Sul fechou o terceiro trimestre de 2012 em 2º lugar no ranking brasileiro de abate de bovinos, conforme levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pouco mais de 1,03 milhão de cabeças de gado foram abatidas no estado, número 34,5% maior que o mesmo período de 2011.
O levantamento faz parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha. O peso das carcaças somou 245,9 toneladas, valor 36,5% maior que o terceiro trimestre de 2011.
A pesquisa também apontou os dados da exportação de carne bovina in natura. O estado ficou em quarto no ranking nacional com 30,1 mil toneladas exportadas no terceiro trimestre. No mesmo período de 2011, foram exportadas 16,6 mil toneladas.

Suínos, frangos e ovosSegundo o IBGE, o estado também teve crescimento de 14,9% no abate de suínos. No terceiro trimestre de 2012, foram abatidas 315,2 mil cabeças de suínos. No mesmo período de 2011, o estado registrou 274,3 mil cabeças abatidas.
O abate de frangos em Mato Grosso do Sul caiu 8,5%. Enquanto entre julho e setembro de 2011 foram abatidas 38,4 milhões de cabeças, no mesmo período deste ano, foram 35,1 milhões. A produção de ovos de galinha no estado teve aumento de 0,5% no terceiro trimestre de 2012, foram produzidas 8,6 milhões de dúzias.
Leite e couroDe acordo com o IBGE, o estado adquiriu 47,8 milhões de litros de leite. O índice é 9,8% maior que o registrado no 3º trimestre de 2011, quando foram adquiridos 43,5 milhões de litros. O levantamento também apontou que a aquisição de couro cru bovino teve aumento de 30,1% em 2012. No 3º trimestre deste ano, foram adquiridos 1,08 mil unidades, contra 833,3 mil em 2011.